Pirarucu, maior peixe de escamas de água doce do mundo, faz a diferença para sustentar diversas famílias, especialmente na região norte do país. Vivendo nos rios e várzeas da região Amazônica, durante um momento correu sério risco de extinção devido à falta de regulação da pesca.
Contudo, hoje diversas iniciativas públicas e privadas visam a sua preservação, como a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, que surgiu em 1999 e defende o manejo racional. Ao longo deste blog, vamos contar um pouco sobre a importância econômica do Pirarucu e outras de suas particularidades.
Carne valorizada
A carne do pirarucu é bastante valorizada e versátil em termos de cozinha. Um dos diferenciais do peixe está no alto aproveitamento de carcaça, onde até 60% pode ser utilizado como filé. Entre os pratos saborosos que podem ser elaborados, podemos citar:
✤ Pirarucu assado
✤ Pirarucu com leite de coco
✤ Caldeirada
✤ Bolinhos de pirarucu
Produção em cativeiro
Como dissemos no começo do texto, o habitat natural do pirarucu é a Amazônia, onde ele dorme em meio a vegetação. Contudo, especialistas afirmam que o desenvolvimento de filhotes junto aos adultos pode encontrar alguns obstáculos.
Neste sentido, a produção em cativeiro, seja na região Norte ou em lugares como o Nordeste de São Paulo e Minas Gerais também contribuem para a preservação da espécie. O processo pode ser feito em gaiolas e represas.
Segundo o IBGE, em 2018 o Brasil produziu quase 2 mil toneladas do peixe em cativeiro. O maior produtor da Região Norte é Rondônia, com mil toneladas em 2018; seguido do Tocantins, com 213 toneladas; e do Pará, com 206 toneladas. Os dados são da Produção Pecuária Municipal (PPM/IBGE, 2019).
“Treinamento” para alimentação por ração
Na natureza, o gigante das águas doces se alimenta de outros animais e também vegetais. Já em cativeiro, os filhotes passam por uma espécie de “treinamento” para se alimentarem via ração, que também oferece os nutrientes necessários. Ela vai sendo misturada aos poucos na “dieta” até que os peixes estejam 100% adaptados.
Renda que faz a diferença na vida das famílias
De acordo com o Instituto Chico Mendes, o manejo comunitário da produção na região norte fez a diferença na vida de várias famílias. Dados também de 2018 indicam que a cadeira produtiva do peixe trouxe um incremento de R$1.765 de renda bruta por família, representando mais de 7 milhões de renda bruta gerada para as comunidades e suas organizações.
Conclusão
O objetivo do blog foi apresentar como o pirarucu possui impacto social e econômico para milhares de pessoas. Quando você saboreia um belo peixe em sua casa, está contribuindo para a vida de muita gente.
Sobre a Zaltana
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