Rondônia é o maior produtor de tambaqui do país. Contudo, o consumo do pescado ainda é bastante restrito à região Norte do Brasil, onde o peixe é mais tradicional e consumido de diferentes maneiras.
De acordo com especialistas no mercado de piscicultura, como o presidente da Peixe BR, Francisco Medeiros, existem dois fatores bem conhecidos do segmento que contribuem para isso: a frágil comercialização e produção industrial do peixe. Neste blog, nos aprofundaremos na discussão e elencaremos outros desafios que surgem e que vêm sendo enfrentados.
Logística
O Brasil é um país continental, e isso por si só representa um grande desafio. Muitas das principais rodovias do país oferecem estrutura aquém do ideal, o que eleva os custos para o escoamento da produção para outras regiões do Brasil, como o Sul e o Sudeste, que apresentam imenso potencial consumidor. Empresas como a Zaltana lutam para mitigar esse problema com uma frota própria e parcerias estratégicas com redes varejistas em várias regiões do país.
Hábitos de consumo dos brasileiros
De acordo com levantamento realizado pelo IBGE, o brasileiro consome em média 9,5 kg de peixe por ano, contra uma média mundial de mais de 20 kg/habitante/ano.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO),o recomendado é que o ser humano ingira 12 kg/ano. Por conta de uma logística pouco eficiente, o custo do pescado para o consumidor final pode ficar bastante “salgado”, o que explica o baixo consumo de peixes.
Virando o jogo: eventos de alcance nacional
A boa notícia é que existe um imenso espaço para crescer e consolidar o tambaqui na vida de milhões de brasileiros. Eventos como o Festival Nacional do Tambaqui da Amazônia, realizado em Setembro de 2021, alcançam diversos estados brasileiros e conquistam o paladar.
A organização de um evento desse porte precisa de apoio, e ele existiu de diversas instituições: Associação dos Criadores de Peixes de Rondônia (Acripar), Superintendência Estadual de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura de Rondônia (Sedi), Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Rondônia (Sebrae).
Conclusão
Como mostramos ao longo do texto, o tambaqui pode e deve conquistar o mercado brasileiro, desde que haja continuidade no trabalho que vem sendo feito nos últimos tempos. Desse modo, é preciso ser otimista, ter uma boa dose de criatividade e acreditar que o ano que está por vir será de retomada. Vamos juntos!
Sobre a Zaltana Pescados
A Zaltana adquire, industrializa e comercializa pescados no mercado nacional desde 2013, com foco na excelência e no respeito aos clientes e parceiros lojistas. Para saber como ter nossos produtos no seu estabelecimento, clique aqui.